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[Introdução - Kamau]
Você é livre? 
Você vive, ou só sobrevive? 
[Verso 1 - Kamau]
De cada calçada de concreto da cidade
cada vida que se ergue, cada vida que se segue
cada cidadão persegue a sua cóta lutando pra se manter
marcando a mesma rota lutando pra nunca se perder
pra não perder não ver a cara da derrota
estampada na lorota que faz ponto a cada esquina 
encostado em algum poste pronta pra te desviar da sorte 
talvez um corte brusco na sua sina 
existem uns que seguem na rotina e não enxergam ao redor 
reclama e não se posta pra tornar melhor 
acha melhor sobreviver só mantendo distância de cada sonho
que crescia na infância e cada esperança de criança 
se mistura ao ar impuro inspirado e espirado, 
por cada cidadão comum que deixa escorrer a liberdade 
na sargeta da calçada de concreto da cidade 
[Refrão 2X - Kamau]
Dedicada, a cada, poeta da cidade, 
dedicada, a cada, atleta da cidade, 
dedicada a cada ser humano da cidade 
que cultiva a liberdade no concreto da cidade 
[Verso 2 - Kamau]
Entre as paredes de concreto da cidade, 
se esconde o mundo de quem faz qualquer negócio 
só pra não ser taxado de vagabundo 
sonhos de adultos se decipam por segundo 
a cada insulto do patrão é o culto do faz de conta 
que eu sou feliz assim salário no fim do mês é o que conta 
paga as contas e faz bem pra mim 
não é o caso em que eu me encaixo 
sonho alto de mais pra viver por baixo igual capacho 
e acho que existem outros por aí 
que olham pras paredes só pensando em demolir pra ser livre, 
mas na real nem sabe como perdeu toda noção 
acustumado a viver com dono não condeno, 
mas não concordo e não me adapto 
fora das paredes mais inspiração eu capto 
me sinto apto pra cantar a liberdade 
que se esconde entre as paredes de concreto da cidade
 [Refrão 2X - Kamau]
Dedicada, a cada, poeta da cidade, 
dedicada, a cada, atleta da cidade, 
dedicada a cada ser humano da cidade 
que cultiva a liberdade no concreto da cidade
 [Verso 3 - Kamau]
Algum teto de concreto da cidade, 
abriga o restante da liberdade 
semelhante a que escorreu pela sargeta da calçada 
se escondeu entre as paredes 
ou partiu pra outra morreu de fome de frio de sede 
pois sem abrigo não há, pra onde voltar 
pra poder descansar e pensar na estratégia 
pra continuar lutando pra manter a liberdade 
que se tem as adversidades 
não se sabe de onde elas vem 
que cara elas tem 
pelas mãos de quem vem 
com ordem de quem 
alguém me diz porque eu não posso ser feliz completamente
 sem que alguém ou algo tente, 
tumultuar minha mente mas eu sigo em frente sempre, 
vou nadando mesmo que seja contra a corrente 
pra que eu possa construir meu verso meu abrigo, 
meu teto pra fazer minha versão da poesia de concreto 
[Refrão 2X - Kamau] 
Dedicada, a cada, poeta da cidade, 
dedicada, a cada, atleta da cidade, 
dedicada a cada ser humano da cidade 
que cultiva a liberdade no concreto da cidade 
 
 
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